Trabalhar com material digital é muito vantajoso quando o assunto é ensino. Esse tipo de conteúdo ajuda a despertar maior interesse dos alunos, pode ser enviado e corrigido de maneira mais prática pelo educador, dinamiza o aprendizado através de recursos diversos — como e-books, videoaulas e questionários — e ainda ajuda a economizar papel.
Porém, apesar das vantagens, produzir esse tipo de material ainda é um desafio para alguns profissionais. Se você está entre esse grupo, não se preocupe: continue lendo e saiba como organizar a produção de material digital para seus alunos:
Teste o conhecimento prévio dos seus alunos sobre o tema
Principalmente se tratando de cursos para especialização profissional, verificar o que seus alunos já sabem sobre o tema é essencial para a preparação de qualquer tipo de conteúdo educativo. Isso garante que o material abordará os principais pontos de dificuldade e não será irrelevante.
Foque no objetivo do conteúdo
Eliminados pontos que já estão claros para toda a turma e que, portanto, não precisam fazer parte do conteúdo, é hora de pensar no que deve ser incluído. Para isso, pergunte-se:
- Por que os estudantes precisam dessa aula?
- E o que, dentro desse tema, pode agregar valor aos seus objetivos?
Um curso de Corel Draw não possui os mesmos objetivos se o aluno for um Designer Gráfico ou se for um Arquiteto, por exemplo. E um curso de Física não tem os mesmos objetivos se for para aulas de Engenharia ou para cursos preparatórios para o ENEM.
O objetivo dos estudantes irá nortear toda a preparação do material: o que deve ser enfatizado, o que não deve, qual é o tipo de atividade que será oferecida para os alunos, quais desses exercícios exigem mais repetições etc.
Escolha bem a sequência didática
Definidos os conteúdos mais relevantes para os seus alunos, é hora de ordená-los no material a ser elaborado. Para isso, você deverá considerar aspectos como:
- Quais conteúdos básicos são pré-requisitos para o aprendizado de outros, mais avançados;
- Quais atividades são mais adequadas ao início do material — talvez seja interessante deixar atividades mais desafiadoras para o final, estimulando o estudante a pensar nelas por mais tempo;
- Quais temas se relacionam e, por isso, precisam ser abordados em conjunto;
- Quais temas não são prioritários, podendo ser deixados para o final do material — assim, caso não haja tempo, esse assunto não precisa ser trabalhado com tanto afinco.
Defina a maneira com que cada tema será trabalhado
Seja em uma apostila com vários capítulos ou em um simples documento a respeito de uma única matéria, é importante trabalhar o assunto de diferentes maneiras.
No caso do tema “As Leis de Newton”, por exemplo, que pode ser tanto o único tema de um material menor quanto uma etapa de um curso sobre Física, é preciso dividir (ou subdividir) o material em partes como:
- Explicação teórica, em que pode constar um texto falando de cada lei;
- Aplicação à realidade, onde é possível mostrar na prática como essas leis funcionam através de imagens, vídeos ou animações;
- Exercícios iniciais, para garantir uma compreensão mais superficial;
- Segunda explicação teórica, aprofundando o conteúdo e aplicando-o a situações mais complexas;
- Por fim, exercícios mais complicados, finalizando com um desafio.
Esse é apenas um exemplo de como planejar materiais digitais relevantes para as suas aulas. O mais importante aqui é se orientar pelo objetivo dos estudantes e seguir uma linha lógica de exposição do conteúdo, aproveitando ao máximo toda a dinamização que o universo digital pode oferecer.
Continue acompanhando nosso blog e compartilhe nos comentários os seus métodos de planejamento de materiais digitais!